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Designing Frankfurt

Frankfurt. Algum frio. Vá, muito frio.

Esta é uma cidade de opostos e, por isso, deixou-nos num misto de emoções. Se por um lado vemos casas baixas e históricas que nos atraem pela cor, pelos telhados (juro que fiquei apaixonada) e pelo ar convidativo, por outro lado vemos skylines de 40 andares, onde o vidro e a forma deixam qualquer um boquiaberto. Há que mencionar que Frankfurt é a cidade mais cara da Alemanha e tem o maior aeroporto do país. Nota-se, claramente, que é uma "cidade de trabalho".

E o que há para fazer em Frankfurt sem gastar muito dinheiro? Ora, vamos ali ao Tourist Spot pedir um mapa (grátis!) e perguntar. O rapaz que nos atendeu foi incrivelmente porreiro e disse-nos uma data de coisas muito giras, entre elas ir a um mercado com comida da região apenas provar o que eles têm para oferecer. "É o que faço quando tenho fome e não quero gastar dinheiro" disse. Óbvio que fomos. Óbvio que aceitei tudo e óbvio que disse à Marta para aceitar e me dar caso não gostasse. Falou também num shopping com "um buraco no meio". Isto em inglês soa melhor. Ficámos intrigadas. Sim, tinha mesmo um buraco no meio do centro comercial. Reparei no wayfinding também. Mas que bem.

My Zeil Shopping
Way finding at My Zeil

Muitos dos alemães não são naturais de Frankfurt. É o caso da Janina. A nossa host que passou a ser a nossa mãe também: "Eat all the food you want and drink the beer!". Ela é uma querida e trouxe-nos café do trabalho, fez-nos o pequeno almoço e como não quisemos sair à noite porque "it's fucking cold outside" (Julia, a companheira de casa, 2016), ficámo-nos pelo vinho Português da Alemanha e dormimos.

Dormimos mas não muito porque é dia de mudar de país. 300 Km, 3 boleias e 4 horas depois chegámos ao destino. Primeiro, um matemático que joga ténis parou o seu Mercedes para que pudéssemos entrar. Deixou-nos numa estação de serviço antes de Colónia; tivemos a maior sorte da vida quando um casal ucraniano muito simpático nos diz que vai para Liége, na Bélgica, muito perto da fronteira com a Holanda. O nosso destino era Maastricht (Holanda), portanto ficámos mais uma vez na estação de serviço mais próxima à auto-estrada para a Holanda. Eis que decido estender o cartaz no minuto certo: um Range Rover pára. "Deixo-vos a 15km, na nacional que vai para Maastricht". Na verdade, o empresário da Bélgica deixou-nos mesmo em Maastricht. Há dias de sorte.

Ps: Alguém com casa em Amsterdão? Delft? Roterdão?


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