top of page

Designing Holland 1


Holanda.

Bem no sul há uma cidade com muitos muitos estudantes, Maastricht. Ficámos em casa da Inês, uma amiga da Marta. Apaixonámo-nos pela cidade.

É tudo perto, muitas bicicletas (of course) e algumas scouters (porque há uma subidinha minúscula e já é demasiado para os Dutch).

As casas são estranhamente acolhedoras visualmente: cores agradáveis, formas muito diferentes e bastante quentinhas. As ruas é que não são nada quentes. O termómetro marca 3ºC.

A Marta ‘queixa-se’ que eu reparo em coisas que ela não repara. É a diferença enquanto “profissional do design” e “profissional de comunicação e media” (apesar de não sermos profissionais em nada disto exceto em apanhar boleias e ganhar coisas, mas já vamos a isso). Eu observo, absorvo tudo e reparo em coisas estranhas mas que me fazem sentido enquanto backpacker. Ela vai sempre à frente nos carros a falar com a nossa boleia, eu intervenho de vez em quando. Se eu falo muito, ela bate-me aos mil (agora pensem).

Duas noites em Maastricht e seguimos para o norte. Desta vez foi Zwolle que calhou. A Mariana e a Catarina que estão em erasmus acolheram-nos. Claramente que fizemos aqueles 280km foram feitos com "hitchhiking" (boleias). Foi bastante complicado em sair da cidade (1h30). Mas assim que entrámos na auto-estrada nada nos parou. As estações de serviço são as nossas melhores amigas tanto para arranjar boleias como para arranjar comida: durante o nosso almoço meio à pressa, um senhor passa e dá-nos 2 iogurtes dizendo de uma maneira simpática algo como "Vitamine for you!". Será que parecemos muito umas sem abrigo?

Logo de seguida, numa boleia com um holandês muito simpático, após o seu ar chocado ao saber que o ordenado mínimo em Portugal é pouco mais que 500€, e que nos custa dar 2,50€ por um café, acaba a boleia dando 2,50€ a cada uma. A-mo-ro-so.

Chegámos a Zwolle à boleia de uma jovem professora de matemática a crianças refugiadas e fomos logo para um café para fugir ao frio. Não tivemos muita oportunidade de ver esta cidade, apesar de ter conseguido fazer um sketch dentro do café. Desenhar ao frio é quase impossível. A Mariana chegou, e com ela veio um banhinho quente e roupa lavada para dizer "doei" (adeus) às cidades sem turistas.

Zwolle


  • Black Facebook Icon
  • Black Instagram Icon
bottom of page