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Designing Budapest - ilovebudapest

Apesar de não gostar de criar expectativas, Budapeste criou um formigueiro saudável.

Sabem quando o bom tempo lembra a nossa querida Lisboa? Com um amigo na cidade e um sol abrasador, fez-me crer que estava em casa. Foi a vez do João nos acolher e mostrar a cidade neste fim de semana. Patinámos na maior pista de gelo da Europa! Patinámos, rodopiámos, caímos e divertimo-nos muito.

Budapeste tem vida, tem turismo, tem estudantes, tem pontes, tem sol, tem calor (ou se calhar foi por ter subido à Citadella) e tem, infelizmente, pessoas tristes e edifícios sujos e escuros. Os húngaros parecem não gostar dos estrangeiros, culpam-nos pela inflação nos preços e não são de todo simpáticos. No entanto, senti necessidade de mudar o dia de uma pessoa que lida com turistas todos os dias. Tentar mostrar que o sorriso existe e que até é fácil. Passou-se no sitio onde almocei, em Buda. Deu-me para desenhar a senhora loira que me serviu e que parecia triste. No final ofereci-lhe o esboço feito em poucos minutos numa folha muito pequena. Se vissem o sorriso! Não veio só dos lábios. Veio dos olhos também. Sorriu com a face toda e agradeceu-me como se lhe tivesse dado o mundo. Assinei por Portugal.

Fiquei fascinada com as pontes, com o Parlamento, com o Memorial dos Sapatos e com a vista.

Hora de partir da cidade maravilhosa e do bom tempo também. E o último pedaço de esperança nas pessoas húngaras foi com a boleia mais excêntrica e sortuda que tivemos. Foram 300km de muitas risadas e suores frios. Mas valeu a pena. Vale sempre a pena.

Obrigada João por mostrares que a palavra-passe do teu wi-fi se revelou verdadeira (ilovebudapest).


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